quinta-feira, 29 de junho de 2017

Festival de Música da Ibiapaba (MI) está com inscrições abertas!



            A 13ª edição do Festival Música da Ibiapaba (MI) está com inscrições abertas a partir de hoje, 20 de junho, até 4 de julho. Durante os oito dias do evento, que ocorre de 22 a 29 de julho, em Viçosa do Ceará, serão oferecidas oficinas e workshops, ministrados por professores de diversas partes do País. Inscreva-se pelo site http://mapa.cultura.ce.gov.br/projeto/642/.
            São 400 vagas destinadas a estudantes da rede pública estadual e outras 200 para o público em geral. A curadoria é do maestro da Osuece, o pernambucano Alfredo Barros, de Amilson Godoy, regente da Orquestra Sinfônica Arte Viva, de São Paulo, e do produtor musical, Daniel Ganjaman.

Realizado pela Secult, por meio do Instituto Dragão do Mar,
em parceria com a Seduc, o evento ocorre de 22 a 29 de julho

O Festival Música da Ibiapaba (Mi), realização da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), chega à 13ª edição cheio de novidades. O evento de formação musical, que ocorre em Viçosa do Ceará de 22 a 29 de julho, é um dos mais reconhecidos do calendário cultural do Estado e uma das /principais ações de interiorização da política cultural. Este ano, o “Mi”, como está sendo chamado, se aproxima das sonoridades contemporâneas, ganha nova identidade visual, um apelido, a curadoria de grandes nomes da música cearense e nacional, além de um patrono, o maestro cearense Alberto Nepomuceno.
Realizado pelo Governo do Estado do Ceará, por meio da Secult e do Instituto Dragão do Mar, em parceria com a Secretaria da Educação, o “Mi” traz nesta edição mais diversidade às ações formativas e à programação artística.
O secretário da cultura do Estado, Fabiano dos Santos Piúba, comenta o novo momento do evento. “A identidade do festival é a formação. O Festival Música da Ibiapaba traz em sua gênese a formação. Essa identidade se mantém e se renova, mas estamos buscando novas dimensões, estabelecendo conexões do Festival com a música em suas vertentes erudita, popular e contemporânea e de como isso se traduz em sua programação. Estamos falando de um festival que existe desde 2004 e que precisa passar por uma ressignificação, seja no seu conceito, na sua programação artística e na conexão com outros setores das artes, da economia da cultura, do turismo, da artesania, da gastronomia e com o próprio patrimônio cultural da cidade de Viçosa do Ceará e da região da Ibiapaba”, diz.
Paulo Linhares, presidente do Instituto Dragão do Mar, lembra que, com o novo formato, o Festival amplia seu alcance. “As experiências estéticas, que vão desde a música erudita, passando pela instrumental, às raízes populares, essa fusão de experiências, fundamental para a formação, ganha agora também uma potência de difusão”, explica.

Patrono
O maestro cearense Alberto Nepomuceno (1864-1920), um dos mais importantes da história da música nacional, surge como patrono e inspirador do “Mi”. Defensor do diálogo entre as raízes brasileiras e a música erudita, entre a segunda metade do século 19 e começo do século 20, o compositor, pianista e regente foi fundamental para a construção de uma sonoridade que representasse seu povo, sem se distanciar do que havia de melhor no cenário mundial.
“O Nepomuceno é um dos pais fundadores do campo artístico nacional. Ele foi o primeiro grande pensador a compreender que as matrizes da tradição popular brasileira estavam impregnadas de grande expertise instrumental, de grande capacidade criativa, e que o diálogo tornaria tanto a música popular quanto a própria música erudita muito mais rica”, explica Paulo Linhares.  “O festival tem esse sentido, de incorporar a matriz instrumental brasileira e tornar esse diálogo entre música contemporânea, erudita e popular um diálogo permanente, fértil e enriquecedor”, conclui.

Formação e mercado musical

Segundo a coordenadora de artes e diversidade cultural da Secult, Valéria Cordeiro, outro aspecto importante do “Mi” em 2017 é a introdução de discussões voltadas para a experiência e a inserção no mercado. “Além do talento, de ter uma formação estruturada, como o músico pode entrar no mercado, de que outras formas? Vamos discutir as várias possibilidades de inserção desse músico, trazendo inclusive o diálogo dos mestres da cultura com os profissionais que atuam no mercado e que estarão no festival”, diz.

As políticas públicas de cultura voltadas para a música também entram na programação do festival, com o Encontro Estadual de Regentes de Bandas e o Encontro Setorial da Música, que deve reunir o fórum estadual e os representantes das entidades ligadas ao setor.

Com informações da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará

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