Dona Branca, por enquanto a
única Mestra da Cultura do município de Ipu, foi consagrada em 2005 com tal
honroso título. Ela representa exemplarmente o município com o saber de sua
Arte em Cerâmica; quer seja na própria terra natal ou mesmo quando participa eventualmente
dos Encontros de Mestres do Mundo, como por exemplo o VIII Encontro Mestres do Mundo, com o tema- Chão sagrado do belo amor,
ocorrido na cidade do Crato, região do Cariri.
D. Branca é orgulho para o
Ipu, para o estado e quiçá para o mundo; pois além de uma grande profissional
da arte popular, no seu caso, como louceira da arte do artesanato; também é um
exemplo de ser humano: trabalhadora, humilde e digna.
Essa grande mulher ipuense,
pratica e transmite com grande saber a arte da cerâmica à várias gerações.
Completa neste ano de 2015, 10 anos que a mesma recebeu do governo do estado, o
merecido título de Mestra da Cultura Popular.
Em um relato mais amiúde
quanto ao seu histórico de vida, temos que: “Dona Branca nasceu
em 1941, no Bom Jesus (Ipu), filha de Antonio Alves Pereira e Niza Irene de
Paiva, veio para a Alegria aos cinco anos de idade. Dona Branca começou a fazer
louça aos dez anos, iniciada pela avó materna Raimunda Alves de Sousa,
escondida, “para não levar uma surra”, pois o pai não queria que a filha
trabalhasse, mas com o passar do tempo viu que o ofício de Dona Branca poderia
ajudar na renda familiar e começou a comercializar as louças de Dona Branca por
toda a região, inclusive na feira de Ipu”. (Prof. Francisca Ferreira).
Portanto, o Governo
Municipal, prefeito Sérgio Rufino; através da Secretaria de Cultura, secretária
municipal Sônia Pontes, parabeniza D. Branca, por seu talento e luta como representante
da arte popular.
Fonte: Secretaria Municipal de Cultura
www. secultipu.com