quarta-feira, 29 de maio de 2013

Festa Junina

Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia.
Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.
Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
Tradições e costumesOrigem da fogueiraDe origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papeis sao atados no balão com desejos e pedidos escritos neles.
Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas. Algumas delas são:

•Traque
•Chilene
•Cordão
•cabeção-de-negro
•Cartucho
•Treme-Terra
•Rojão
•Buscapé
•Cobrinha
•Espadas-de-fogo

O mastro de São João
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

•"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
•"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
•"Baile Sifilítico" (Bahia)
•"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
•"Quadrilha" (Sergipe)
•"Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.
Outras danças e canções
No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião,o xote,o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.e algumas vezes musicas antigas de autores famosos.
Costumes popularesAs festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plastico e alho porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo AntônioO relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:
Meu Santo Antônio Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200-300 casais ao mesmo tempo.
- Festas juninas por país -
Portugal
Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras de Bouro, Torres Vedras, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São Pedro do Sul, Seixal e Sintra.
Na cidade do Porto e Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inegualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.
Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João européias.
Brasil
As festas Juninas, são na sua essência multicurais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Santo Antônio, São João e São Pedro principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitissimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Asia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proíbidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.
Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Asia, Macau, India, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição Junina bem marcada.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Amargosa, Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.
França
A "Fête de Saint-Jean" (Festa de São João), assim como no Brasil, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande".
Polônia
As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz parte do calendário oficial da cidade.
Ucrânia
A festa de Ivana Kupala (João Batista) é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem pagã, e vai desde 23 de junho até 6 de julho. É um rito de celebração pelo verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras. As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua famosa obra "Noite no Monte Calvo"...
Suécia
As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.
Durante a festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão, são comuns as mesas cheias de alimentos tipicos da época, como o morangos e as batatas. Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado, acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer boa sorte.
Durante este feriado, as grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

SECRETARIA DE CULTURA REATIVA PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL


Entre as diversas atividades desenvolvidas pela Secretaria  Municipal de Cultura destacamos no âmbito da inclusão digital o Telecentro  Comunitário, que tem como objetivo principal promover o desenvolvimento social e econômico da comunidade atendida, visando a promoção da inclusão digital, acessos aos recursos das TICs – Tecnologia da informação e Comunicação.
                No contexto do Telecentro, consideramos as seguintes ações:

·         Realização de atividades socioculturais para mobilização social e divulgação de conhecimento;
·         Cursos de informática básica;
·         Acesso à internet; entre outras .

No momento, atendemos crianças e adolescentes em parceria com o CRAS – Centro de Referência da Assistência Social.

Acesse: www.secultipu.com  para obter mais informações e conferir o novo site da Secretaria de Cultura de Ipu
VEJA SLIDE ABAIXO

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em biblioteca pública de Ipu



A Secretaria Municipal de Cultura promoveu no dia 18, quinta-feira, na biblioteca pública municipal atividades em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil que é comemorado no dia 18 de abril.

A Biblioteca Pública Municipal Conceição Guilherme que funciona no prédio da antiga Estação Ferroviária de Ipu no período de segunda a sexta-feira nos turnos manhã e tarde, comemorou o Dia do Livro Infantil com momentos de leitura, desenho e pintura. 

"Fazendo da leitura ponto de partida para as artes e lazer visando o bem-estar e desenvolvimento  do homem, impulsionados pelo trabalho de Monteiro Lobato, ícone da literatura infantil brasileira." esse foi o objetivo do projeto.


"Que seu trabalho sirva também como norteador de nossa ação: Fazer arte com as palavras e o prazer pelo conhecimento" ressalta um dos monitores do projeto.
FONTE: Ipunotícias

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Bica do Ipu



Localizada a 2,5 km do centro da cidade, com uma altura de 130 metros, Ipu, palavra que na língua Tupi-Guarani significa queda d’água, celebrizada também pelas páginas do romancista José de Alencar, ao relatar o banho da Virgem dos Lábios de Mel, Iracema, em suas águas límpidas despencadas do alto da serra: a famosa Bica do Ipu.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

o Grupo de Chorinho – “Choro Feliz” , fechou com chave de ouro as homenagens do 1º de maio



O ritmo agitado e a alegre do Grupo de Chorinho – “Choro Feliz” , fechou com chave de ouro as homenagens do 1º de maio – Dia do Trabalhador em Ipu. Uma homenagem musical com os instrumentistas, que executam a música popular brasileira com maestria, tendo a frente o coordenador Vilamar Santos.
      “ A nova Cultura começa quando trabalhador e trabalho são tratados com respeito”

A Distribuição de Prêmios Contagiou e Fez Vibrar o Grande Público





A distribuição de prêmios contagiou e fez vibrar o grande público. A Prefeitura Municipal disponibilizou uma quantidade considerável de eletrodomésticos oara homenagear de forma carinhosa e expressiva os trabalhadores presentes.

O Saxteto Abrilhantou o Evento de Forma Extraordinária.



O SAXTETO, possibilitou a todos desfrutarem de música da melhor qualidade. O grupo criado a partir da ideia do Maestro Jorge Nobre tem o objetivo de contribuir para o incentivo à formação de novos talentos e novas vocações na área musical que brilhantou o evento de forma extraordinária.

Palavra do Prefeito Municipal, Sérgio Rufino


Em seguida, ouvimos a palavra do Prefeito Municipal, Sérgio Rufino, muito aplaudido quando ressaltou o trabalho não só como uma questão de sobrevivência, mas de satisfação interior, quando o trabalhador é consciente que está sendo útil à sociedade. Parabenizou e congratulou-se com todos os trabalhadores e com a Secretária Municipal de Cultura pelo sucesso do evento.

Homenagem da Secretária de Cultura Sônia Maria Pontes ao Dia do Gari - 16 de maio


A Secretária de Cultura Sônia Maria Pontes Sousa deu continuidade a homenagem, ressaltando o Dia do Gari -  16 de maio – lembrando o valor da profissão e premiando o gari mais idoso em nome dos demais.

A mensagem da Secretaria de Cultura, na voz de Grace Farias



A mensagem da Secretaria de Cultura, na voz de Grace Farias, situou o dia do trabalho no Brasil, contemplou as leis trabalhistas, considerando a importância de todas as classes e de todas as profissões desde o gari ao médico, enfim, lembrando que por mais humilde que seja, um bom trabalho inspira uma sensação de vitória.

O prefeito em meio ao povão foi cumprimentado e abraçado pelo sucesso do evento.


O Prefeito Municipal, Sérgio Rufino e a 1ª dama Ana Rufino juntamente com os vereadores, assessores e secretários se fizeram presentes e receberam do público calorosos aplausos. O prefeito em meio ao povão foi cumprimentado e abraçado pelo sucesso do evento.

Manifestação Folclórica que Contagiou o Grande Público O Grupo K de Capoeira



Outro evento cultural que chamou a atenção dos presentes foi o Grupo K de Capoeira, manifestação folclórica que contagiou o grande publico.

A Secretaria de Cultura de Ipu Comemorou com um evento o “Dia do Trabalhador”



A Secretaria de Cultura junto à Prefeitura Municipal de Ipu, tiveram a feliz iniciativa de comemorar o “Dia do Trabalhador” em Ipu, data essencialmente significativa pois é nesse dia, que celebramos as conquistas dos trabalhadores ao longo da história.  
      A Banda de Música Municipal Maestro Lázaro Freire, uma das maiores expressões da nossa cultura, marcou presença, recepcionando a classe trabalhadora que se aglomerou na Praça de Iracema.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Escolinhas de Música Já somam 75 alunos



Escolinhas de Música Já somam 75 alunos que aprendem a tocar violão e teclado na casa de Cultura; inovando, difundindo a música – divina arte! Aquisição de novos Instrumentos Musicais e Som. A música é uma ferramenta de ensino e aprendizagem para as novas gerações. Para tanto, a Prefeitura Municipal de Ipu, disponibilizou para a Escolinha de Música a aquisição de 02 teclados e 05 violões; bem como um som profissional com 02 caixas amplificadas, uma mesa de som com microfone sem fio.

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