terça-feira, 30 de abril de 2013

O Saxteto também mantém parceria com a Secretaria de Cultura


O Saxteto também mantém parceria com a Secretaria de Cultura composto de 6 músicos e os instrumentos: Sax Soprano e Sax Alto, 2 Sax Alto, Saxofone Barítono e Bateria. O grupo criado a partir da idéia do maestro Jorge Nobre tem o objetivo de contribuir para o incentivo à formação de novos talentos e novas vocações na área musical, possibilitando por meio de apresentações, a oportunidade de todos desfrutarem da música da melhor qualidade com: Jorge Nobre, Jairo Leitão, Herbert Nobre, Janilson Alves, David Lima, e Francisco Nunes da Silva

O Grupo de Chorinho


O Grupo de Chorinho composto por 5 músicos instrumentistas, que executam a música popular brasileira em ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam de muito estudo, técnica e pleno domínio do seu instrumento. O choro, popularmente conhecido como chorinho é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado. Daí a importância dos ensaios na casa de cultura. Compõe o nosso Grupo de Chorinho: Marcílio Lima, Carlinhos Sampaio, Mendonça, Cícero Alan, Reginaldo Soares e Ivanir Neves. Diretor: Vilamar Santos.

A Banda de Música Municipal


A Banda de Música oriunda da paróquia local, continua abrilhantando os eventos religiosos, inclusive á Festa do nosso padroeiro – São Sebastião
  A Banda de Música é legado dos mais preciosos; oriunda da Paróquia local composta por 32 músicos e 02 maestros, continua abrilhantando os eventos locais com ensaios constantes na Casa de Cultura.

Reforma da Casa de Cultura Profa. Valderez Soares



Reforma da Casa de Cultura Profa. Valderez Soares. A Casa de Cultura tem o objetivo de cultuar o patrimonio herdado de nossos ancestrais, preservar o seu memorial e a identidade cultural do nosso povo, cuja guarda e proveito cabe às novas gerações, que alí recebem aulas de música.
Portanto, a Secretaria de Cultura dá os primeiros passos para o desenvolvimento cultural e artístico do nosso município na certeza que conseguiremos resgatar e inovar a identidade cultural do nosso povo, da nossa gente. È só uma questão de tempo.
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Carnaval Ipu 2013, ''Uma Explosão de Alegria"


Carnaval – de 08 à 12 de fevereiro de 2013.
Tema ''Uma Explosão de Alegria'' Participação de grandes bandas, Trio Elétrico Som Bahia e valorização das bandas locais. Grande número de foliões se divertiram a valer, fazendo da paz a sua fantasia. Ressaltamos o Carnavalna Bica, ponto pitoresco, que faz de Ipu uma cidade lendária, histórica e hospitaleira.

VEJA SLIDE ABAIXO

Pré-Carnaval - Prevenção de Acidentes



A Secretaria Municipal de Cultura de Ipu tem o propósito de informar aos munícipes ipuenses as Ações já realizadas no ano em curso, junto à Prefeitura Municipal. Administração Prefeito Sérgio Rufino – “Respeito e Transparência”.
Ação Pré-Carnaval - Prevenção de Acidentes em parceria com a Autarquia de Trânsito e Secretaria de Saúde. No momento ocorreu o sorteio de 30 capacetes. A Banda de Música Municipal e o Grupo de Chorinho, contribuiram significativamente para sucesso do evento.

 ACOMPANHE AGORA OS BASTIDORES NO SLIDE SHOW DE FOTOS
 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ipu e Sua História



O Ipu é citado no romance de José de AlencarIracema, india nativa que se banhava na bica e ia até Fortaleza, capital do Estado do Ceará, para enxugar seus cabelos. Inicialmente o povoado nasceu dentro das terras dadas em Sesmarias pelo estado português à alguns colonos radicados em Pernambuco. Ligada às terras da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Côcos (hoje em Ipueiras) e à sede da primeira Vila (Guaraciaba do Norte), a povoação fora construída emcima de um velho cemitério indígena. A sua praça central (chamada por seus habitantes de "Praça da Igrejinha") está localizada neste "útero inicial" em que aquela sociedade veio a nascer ainda no século XVII. A região entrou em disputa entre padres Jesuítas e colonos; até que, após a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as terras e os infelizes indígenas que nela habitavam ficaram entregues aos "cuidados" dos colonos brancos. Reduzidos a escravos (ou semi-escravos), os indígenas foram incorporados àquela sociedade colonial na condição precária de "cabras" agregados às terras que um dia foram deles. Apenas em 1840/41 a Vila Nova do Ipu Grande fora transformada em sede da Vila. Em 1885 a Vila é elevada à condição de cidade; em 1894, com a instalção da Estrada de Ferro de Sobral, a cidade passou a crescer e urbanizar-se lentamente. A economia comerciária, promovida pela ferrovia, possibilitou à classe comerciária local adquirir capitais gerados do trabalho e do comércio algodoeiro. A cidade crescia e se "favelizava" no início dos anos vinte do século passado, estas elites conheceram um crescimento significativo, para depois mergulharem numa estagnação econômica acarretada pela desativação da ferrovia e do comércio a ela ligado. Nos anos 40 do século XX, a cidade mergulhará de vez nesta decadência; até culminar com o completo desmonte da ferrovia nos anos 50, 60 e 70 do século passado. Decadente, a cidade transforma-se num verdadeiro "curral-eleitoral" para a oligarquia local; momento em que a prefeitura da cidade transforma-se na maior empregadora do município.

Geografia

Sua população estimada em 2004 era de 40.816 habitantes. A cidade fica encravada no sopé da Serra da Ibiapaba e tem como principal atração turística a Bica do Ipu, uma queda d'água do Riacho Ipuçaba de 130 metros de altura, além da Bica do Ipu a cidade oferece mais pontos de visitação como: Casa de Pedra, riacho São Francisco, cachoeiras como a do Urubu e do Engenho dos Belém e os açudes S. Bento e Bonito.
HISTOLOGIA
Em suas primeiras manifestações de apoio eclesial, registra-se em 1740 e procedente da Vila Viçosa, a presença de alguns clérigos cujo desempenho consistiu na formação de redutos catequéticos, os quais constam do programa o precitado reduto. Desse trabalho missionário, cujos esforços não foram inócuos, resultou a edificação de uma capela que, por seu turno, daria lugar à Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, o que de fato ocorreu, conforme Provisão de 30 de agosto de 1757. Com o advento do Decreto Imperial n.o 200, de 26 de março de 1840, transfere-se a Freguesia, até então situada em São Gonçalo da Serra dos Cocos, para São Sebastião do Ipu, compreendendo, na jurisdição desta, as capelas de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e de Nossa Senhora dos Prazeres de Campo Grande. Decorrido quase meio-século, novas transformações se processam, desta vez com relação à mudança de hierarquia e evolução de ordem administrativa. Essa novidade tem como instrumento de apoio a Lei n.o 2.037, de 27 de outubro de 1883, convertendo ao título de Igreja – Matriz as capelas de São Gonçalo dos Cocos e São Sebastião do Ipu.
HISTÓRICO
  • Data da criação: 26 de agosto de 1840
  • Toponímia: Queda D’água
  • Variação Toponímica: Vila Nova do Ipu Grande
  • Desmembrado de Guaraciaba do Norte
  • Padroeiro: São Sebastião
  • Dia: 20/01
Características ambientais
  • Pluviosidade: a média anual é de 1.258 mm
  • Temperatura média: 26°C a 30°C
  • Período chuvoso: janeiro a maio
  • Distância da Capital "Fortaleza": 275Km
  • Área Territorial: 630Km²
  • Latitude: 4°,19'
  • Longitude: 40°, 49'
  • Altitude: 240,27m do nível do mar
  • Clima: Semi-Árido
  • Mesorregião: Noroeste Cearence
  • Microrregião: Ipu
  • Limites: Norte: Reriutaba e Pires Ferreira, Sul: Ipueiras, Leste: Hidrolândia; Oeste: Guaraciaba do Norte.
  • Hidrografia: Rios Acaraú, Jatobá e Inhuçu e riachos do Engenho, Mulungu, S. Félix, Albina, Gamelecia, Sambaíba e Ipuçaba.
·         Gentílico:  ipuense.
·        Unidade federativa:  Ceará (Ce.)
  • ACESSO RODOVIÁRIO: CE-187 / CE – 032 / CE - 157

Componentes ambientais
  • Relevo: Planalto da Ibiapaba e Depressões sertanejas
  • Solos: areias quartzosas distróficas, Bruno não cálcico, Latossolo vermelho-amarelo e podzólico vermelho-amarelo
  • Vegetação: caatinga arbustiva aberta, floresta caducifólia espinhosa, floresta subperenifólia tropical pluvio-nebular e floresta subcaducifólia tropical pluvial.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO PRESERVADO



O que é Patrimônio.
O conceito de patrimônio histórico e artístico, usado desde o século XIX, foi sendo substituído pelo conceito mais amplo de patrimônio cultural, respondendo a atualizações de estudos, que deram visão a uma abrangência da área e, ainda, consoante com a concepção antropológica de cultura. Partindo dessas atualizações, a Constituição Brasileira de 1988, no artigo 216, seção II – da Cultura, estabelece o conceito de patrimônio cultural:
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – As formas de expressão; II – Os modos de criar, fazer e viver; III – As criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV – As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico- culturais; V – Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontógico, ecológico e científico.
Patrimônio Material

O patrimônio material é constituído de “cal e pedra” – tende a ser duradouro, variando pouco através do tempo.
                                     
     Leis que protegem o Patrimônio Histórico
O Decreto-lei 25/37 organiza a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e define - o como” o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”.
O Decreto cita ainda que os bens nunca podem ser destruídos ou mutilados e somente com autorização do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; podem ser restaurados e ter construções em suas adjacências.
A lei 9605 de 1998 pune quem destruir, deteriorar, alterar bem protegido sem autorização; e ainda construir no entorno do bem protegido sem autorização e grafitar monumentos e edifícios.
Com todas estas leis criadas para proteger o nosso Patrimônio Histórico, seja estadual ou municipal só é possível a preservação se acontecer uma sensibilização por parte de uma determinada sociedade, de um determinado grupo de pessoas. Estas sociedades e estas pessoas se encontram na família, na escola e em outras instituições. È no ambiente familiar onde a criança recebe os primeiros ensinamentos pedagógicos de como cuidar da cidade, da casa, da escola e da praça.Quando esta criança chega na escola ela já leva o conhecimento prévio do que seja cuidar, preservar.
Todas as cidades possuem sua história que são repassadas por outras e mais outras pessoas, estas história deve ser não somente guardada na memória de seu povo mas repetida para as gerações no intuito de que esta geração aprenda a cuidar, zelar, manter a história sempre viva na memória de seu povo.Quando alguém conhece de fato sua história, sua origem a primeira atitude é querer saber mais, e mais para manter sua originalidade.Logo que uma geração passa a conhecer a história de vida, do fazer, do viver de seu povo ela começa a quere preservar e é assim que deve ser feito com todas as cidades, comunidades, vilas, lugares,etc, servem ser cuidadas, preservadas para nunca perder sua identidade.

Dia 5 de novembro – Dia Nacional da Cultura



No dia 5 de novembro, aniversário de Rui Barbosa, é comemorado no Brasil o Dia Nacional da Cultura. Anualmente, a Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, instituição vinculada ao Ministério da Cultura (FCRB/MinC), condecora personalidades que se destacaram na prestação de serviços à Cultura do país com a Medalha Rui Barbosa.
    A Cultura é o modo de viver de cada povo.Toda geração deixa para a posterior os costumes, o modo de viver, de fazer e conviver, isto faz com que a Cultura de um povo nunca desapareça. Infelizmente o patrimônio imaterial de muitas cidades  estão desaparecendo, pois por muitas vezes as memórias não são guardadas e nem repassadas. Quantas histórias, lendas, contos, brincadeiras e outros deixaram de existir. A geração deve ter esta preocupação de tentar buscar o ainda pode ser restaurado.
   A Cultura Ipuense com certeza tem suas raízes formadas na cultura dos primeiros habitantes – Os Tabajaras, depois veio o homem branco e com ele veio outra cultura para a formação do ipuense e mais tarde chegou o negro para contribuir mais ainda com esta formação cultural. Cada povo que por aqui viveu deixou sua contribuição cultural, seja nas rezas contra o quebranto das crianças, nas beberagens, nas lendas, nas brincadeiras de roda, na fala, na ingenuidade e nos modos de expressões trazidos pelos caminhos por onde passou.
    A Cultura Ipuense hoje se encontra, na Comunidade da Alegria  e Escondido, nas Festas Juninas, na fabricação de bonecas  de pano, na música, nos leilões ainda existente. A Cultura Popular fortalece as comunidades, talvez por isso merece uma atenção mais que peculiar.

VI Encontro Mestres do Mundo


A Mestra da Cultura de Ipu, Maria Alves de Paiva – Dona Branca, participa do VI Encontro Mestre, representando a cidade de Ipu. O encontro acontece na cidade de Limoeiro do Norte – Ce. 
....”as trocas de experiências dos saberes e fazeres das folias e brincadeiras das expressões artísticas do estado agregada ao “Autos de Natal”, festa da padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Limoeiro. Segundo o secretário da Cultura do Estado do Ceará, prof. Francisco Pinheiro esta "é uma das comemorações mais significativas das representações simbólicas da cultura cearense, tendo os Mestres do Mundo, como parte do patrimônio imaterial do estado".
Mestres da Cultura no Ceará
A denominação de "Mestres da Cultura"  abraça pessoas, grupos e comunidades que guardam a memória de um saber coletivo - E não se tratando apenas de um guardião, mas sim, de pessoas que a inventam e recriam – transmitindo às demais gerações.
 Um Mestre é um sujeito ativo das tradições culturais, sendo a um só tempo, artífice e artista. São patrimônios vivos da cultura cearense. Poderão ser reconhecidos como “Tesouros Vivos da Cultura” as pessoas naturais, os grupos e as coletividades dotados de conhecimentos e técnicas de atividades culturais cuja produção, preservação e transmissão sejam consideradas representativas e referenciais da cultura do Estado.O Ceará é referência quanto a legislação de Patrimônio Imaterial que reconhece e apóia os mestres, grupos e coletividades da cultura popular, sendo reconhecido nacionalmente através do Prêmio Culturas Populares 2007, do Ministério da Cultura.
Coordenação  de Comunicação - Secretaria da Cultura do Estado do Ceará -
Secult (85) 3101-6759
                      

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